O primeiro de muitos posts sobre o exame de Matemática do 9º ano no blog ProfAvaliação, deixou-me "curiosa"
http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/06/exame-de-matemtica-do-9-ano-um-escndalo.html
Quando finalmente tive acesso ao exame, percebi o porquê de tanta indignação. Podem consultar o exame em:
http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=205&fileName=Mat23_P1_08.pdf
Aqui fica uma breve análise sobre o referido exame (não pretende ser exaustiva)...
De um total de 20 questões, apenas 5 testam conhecimentos específicos do 9º ano, a saber: 1, 4.2, 5, 9 e 10. Destas, apenas duas, 9 e 10, requerem a realização de cálculos e/ou a apresentação de justificação. Salienta-se o facto da fórmula resolvente ser dada (necessária para resolver a questão 9)
Há 8 questões de escolha múltipla. Embora este tipo de questões não seja necessariamente fácil por não valorizar o raciocinio efectuado, no caso deste exame, são todas muito directas.
Há ainda mais três questões que não carecem da apresentação de cálculos nem de justificação.
Apenas as questões 3, 7.2 e 10 requerem justificação (simples).
As questões 6.1, 7.3, 9, 10, 11.2 e 12.2 requerem a apresentação de cálculos. As que requerem mais "trabalho" são a 9 (já mencionada), a 11.2 (pode ser resolvida por alunos do 8º ano) e a 12.2 (pode ser resolvida por alunos do 7º ano).
Alguns conteúdos não contemplados: sistemas de equações, inequações, proporcionalidade inversa, circunferência e polígonos.
Uma possível divisão das questões por ano/ciclo de ensino:
Questões do 1º ciclo: 3
Questões do 2º ciclo: 2, 4.1, 6.1 e 6.2.
Questões do 7º ano: 11.1, 11.3 (embora fosse conveniente simplificar o enunciado e a figura, retirando os elementos que não são necessários), 12.1 e 12.2.
Questões do 8º ano: 7.1, 7.2, 7.3, 8 (embora tenha um gráfico de proporcionalidade inversa, pode ser resolvido sem conhecimentos específicos desse conteúdo) e 11.2 (Teorema de Pitágoras)